Escrever é pensar e criar

Em grande parte, aprender a escrever é aprender a pensar, aprender a encontrar idéias e concatená-las, pois “assim como não é possível dar o que não se tem, não se pode transmitir o que a mente não criou ou aprovisionou”, diz Othon Garcia. Escreve realmente mal aquele que não tem o que dizer porque não aprendeu a pôr em ordem seu pensamento, e como não tem o que dizer, nada lhe servem as regras gramaticais, nem mesmo o melhor vocabulário de que possa dispor.

Por mais que se conheça a Língua Portuguesa, sem a criação das idéias, a ortografia, a gramática e a sintaxe são apenas estruturas de palavras, que podem dizer nada. Mas onde e como encontrar as idéias? Como inventá-las, criá-las ou produzi-las?

A fonte principal de nossas idéias é a nossa experiência. Tudo aquilo que conhecemos e guardamos forma nossa base de entendimento e serve para nutrir nossa criatividade. Se você acha que a sua experiência não é suficiente, valha-se da experiência alheia através de conversa, de leitura e de convívio.James Webb Young, um dos primeiros redatores de propaganda do mundo, em seu livro A Technique for Producing Ideas, definiu as etapas do processo criativo:

- Desejo: a pessoa deve, por qualquer razão, querer criar algo original. Isso é atitude de trabalho Preparação: ou acumulação de dados, ou experiência, tornar o familiar estranho Manipulação: juntar conceitos aparentemente não relacionados, ou tornar o estranho familiar; Incubação: depois da acumulação consciente de dados, a incubação é uma reação da mente. Einstein tocava violino como recurso para desviar a atenção do problema principal e provocar a incubação Antecipação: é o sentimento de premonição, algo que nos diz que o problema está prestes a ser resolvido; Iluminação: a solução esperada; Verificação: a confirmação da viabilidade da solução.

[Por Taiara Santos]

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